Diretora Geral: Drª Sara Lucia Silveira de Menezes
Substituta Angela Grey
WhatsApp: (21) 3938-0208
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A Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST), é responsável por desenvolver ações de perícias multidisciplinares e médicas, promoção e educação em saúde, prevenção de riscos e doenças e inspeção e avaliação em segurança nos ambientes de trabalho, em consonância com a Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor.
A CPST é uma unidade do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal (SIASS) desde 5 de novembro de 2010, data em que foi assinado, com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), o Acordo de Cooperação Técnica para a implantação do SIASS, previsto no Decreto nº 6.833, de 29/04/2009.
Atualmente a Coordenação atende os seguintes Órgãos/Entidades: Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI); Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO); Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária(incra); Comissão de Valores Imobiliários (CVM); Ministério dos Transportes (MT); Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT); Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e Instituto de Engenharia Nuclear (IEN); Centro de Tecnologia Mineral (CETEM); Ministério das Relações Exteriores (MRT); EBSERH do Complexo Hospitalar da UFRJ e todas as unidades da UFRJ.
A equipe de trabalho da CPST é multidisciplinar, composta por Médicos de diversas especialidades, Enfermeiros, Odontólogos, Psicólogos, Fonoaudiólogos, Fisioterapeutas, Nutricionistas, Assistentes Sociais, Enfermeiros do Trabalho, Engenheiros e Técnicos de Segurança no Trabalho, Médicos do Trabalho, Físicos, Médicos Peritos, além do corpo administrativo.
JANEIRO ROXO: MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO E COMBATE A HANSENÍASE
Enfermeiro Jairo Nogueira
SEPS/DAST/CPST
A hanseníase é uma doença antiga, mas ainda enfrenta preconceito e estigma na sociedade. A campanha Janeiro Roxo é um passo importante para a conscientização e desmistificação da doença, com o objetivo de reduzir os preconceitos e promover o combate eficaz.
A hanseníase é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, tendo sido identificada no ano de 1873 pelo cientista Armauer Hansen.
A principal fonte de infecção pela bactéria são indivíduos acometidos pela hanseníase não tratados que eliminam o M. leprae pelas vias aéreas superiores. A transmissão ocorre pelo contato direto pessoa a pessoa, e é facilitada pelo convívio de doentes não tratados com indivíduos susceptíveis.
O M. leprae afeta primariamente os nervos periféricos e a pele, podendo acometer também a mucosa do trato respiratório superior, olhos, linfonodos, testículos e órgãos internos, de acordo com o grau de resistência imune do indivíduo infectado. A doença cursa com neuropatia em graus variados, podendo causar incapacidades físicas e perda funcional, especialmente nas mãos, nos pés e nos olhos, que podem ser muito graves em casos com diagnóstico tardio.
A avaliação minuciosa, incluindo o exame cuidadoso das lesões cutâneas e dos nervos periféricos, na maioria dos casos será suficiente para a definição diagnóstica da hanseníase.
O diagnóstico precoce e o tratamento oportuno da hanseníase são dificultados pelo estigma e discriminação associados ao medo e à falta de conhecimento sobre a doença, além da qualificação inadequada de grande parte dos profissionais de saúde. Os objetivos primordiais do tratamento da hanseníase são a cura da infecção mediante a antibioticoterapia e a prevenção tanto das incapacidades físicas, como do comprometimento neurológico que a doença pode acarretar.
Atualmente, os países com maior detecção de casos são os menos desenvolvidos ou com superpopulação. Em 2022, o Ministério da Saúde registrou no Brasil mais de 19.000 casos novos da doença. O Brasil permanece em segundo lugar no ranking mundial em número de casos novos, o que o classifica como um país prioritário para hanseníase pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os principais sintomas da hanseníase são:
- Manchas de cor avermelhada ou esbranquiçada na pele ou em qualquer parte do corpo.
- No local ocorre diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, a dor e ao tato.
- Sensação de picadas, dormência ou formigamento em partes do corpo afetados.
- Quando o nervo de uma área é afetado, surgem dormência, fraqueza muscular e retrações (garra) dos dedos, com desenvolvimento de problemas físicos.
O tratamento da hanseníase está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS disponibiliza o tratamento e o acompanhamento dos pacientes com Hanseníase em Unidades Básicas de Saúde, não sendo necessário a internação. Ele varia de seis meses a um ano.
Após o início da medicação, o paciente irá parar de transmitir a doença. O diagnóstico precoce e o início do tratamento da hanseníase contribuem para cura, evitando a propagação e prevenindo sequelas.
Fontes:
- Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2022.
2.https://campusvirtual.fiocruz.br
3.https://sbd.org.br/campanha/janeiroroxo
JANEIRO BRANCO: MÊS DA CONSCIENTIZAÇÃO DA SAÚDE MENTAL E EMOCIONAL
Enfermeiro Jairo Nogueira
SEPS/DAST/CPST
Janeiro branco é marcado por uma campanha que visa alertar a importância dos cuidados com a saúde mental e emocional da população, visando a prevenção de transtornos como ansiedade, depressão e a síndrome do pânico. Nos últimos anos, as doenças mentais tiveram um aumento considerável e segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo.
As doenças mentais podem ser causadas por uma série de fatores, como genética, estresse, traumas e o uso de substâncias químicas.
No Brasil, a Política Nacional de Saúde Mental é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Saúde, que contempla estratégias e diretrizes adotadas pelo país para organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos em saúde mental. Abrange a atenção a pessoas com necessidades relacionadas a transtornos mentais como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo e pessoas com quadro de uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas, como álcool, cocaína, crack, dentre outras drogas.
A Rede de Atenção Psicossocial corresponde a um conjunto articulado de diferentes pontos de atenção à saúde, instituída para acolher pessoas com sofrimento ou transtorno mental no âmbito do Sistema Único de Saúde.
Os principais atendimentos em saúde mental são realizados nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que existem no país, onde o usuário recebe atendimento próximo da família com assistência multiprofissional e cuidado terapêutico conforme o quadro de saúde de cada paciente
É comum no primeiro mês do ano as pessoas estarem mais propensas a pensarem em suas vidas, em suas relações sociais e familiares, suas condições de existência e em suas emoções. E, como em uma “folha em branco”, as pessoas podem ser inspiradas a escreverem ou a reescreverem as suas próprias histórias de vida. Nesse contexto, seguem algumas dicas para manter a saúde mental:
- Estabelecer metas condizentes com sua realidade com prazos curtos ou divididos em etapas visando evitar frustração e sofrimento mental.
- Tenha cautela com as expectativas criadas: planeje atentamente as mudanças de rotina ou de hábitos, levando em consideração as possibilidades reais e os recursos necessários.
- Evite atitudes de autocobrança exagerada nessa época, reconhecendo seus esforços e conquistas alcançadas ao longo do ano.
- Muitos acontecimentos não acontecem conforme programamos, por isso é importante saber lidar com as adversidades e se necessário reavaliar o caminho que estamos seguindo.
- Observe seu padrão de sono e busque adotar medidas de higiene do sono, tais como: ter uma rotina de horário para deitar e levantar, evitar uso de equipamentos eletrônicos uma hora antes de ir para a cama, realizar atividades relaxantes antes de ir para a cama, promover um ambiente propício para dormir como, por exemplo, silencioso e escuro.
- Dê atenção ao momento presente, pois pensar em coisas que aconteceram ou poderão acontecer pode ser um desencadeador de sentimento de angústia. Procure focar nas ações possíveis e naquilo que está no seu controle. Valorize o momento presente.
- Invista em momentos de lazer, como prática de hobbies, esportes ou práticas de atividade física.
- Saber lidar com as boas emoções e também com aquelas desagradáveis, mas que fazem parte da vida.
O sofrimento emocional, associado ou não a um transtorno mental, pode ser prevenido ou atenuado se as pessoas conhecerem estratégias para cuidar da saúde mental, visando assim uma melhor qualidade de vida.
Fontes:
1.Biblioteca Virtual em Saúde: Ministério da Saúde.
2.Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - Ministério da Saúde.
DIA MUNDIAL DO DIABETES
Enfermeiro Jairo Nogueira
UFRJ/PR4/CPST/DAST/SEPS
No dia 14 de novembro é celebrado o dia mundial do diabetes. Este dia foi criado em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes junto à Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar o mundo sobre o reflexo do diabetes na saúde e mortalidade da população.
A principal fonte de energia para o nosso organismo é a glicose, ou o popular açúcar no sangue proveniente de várias fontes alimentares. Para que essa glicose entre em todas as nossas células para ser utilizada como fonte de energia é necessário que a “porta” da célula seja aberta. Quem abre a porta da célula é o hormônio insulina produzido no pâncreas.
A diabetes mellitus tipo 2 decorre de uma produção insuficiente de insulina pelo pâncreas ou de uma resistência a ação da insulina, ou seja, a insulina não consegue abrir a “porta” da célula de forma adequada. Com isso o nível de glicose no sangue irá aumentar.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes mais de 13 milhões de brasileiros tem o Diabetes Mellitus e a grande maioria não sabe que tem a doença, que é silenciosa e se desenvolve ao longo do tempo. É muito importante que se detecte o diabetes através de um exame simples, como a medida da glicose sanguínea obtida à partir de uma coleta de sangue venoso após um jejum de 8 a 12 horas.
O normal é essa glicose ficar em um valor compreendido entre 70 a 99 mg/dl de sangue. Quando se tem uma glicemia de jejum com valores maiores ou iguais a 126 mg/dl de sangue em mais de uma ocasião, podemos estar diante do diagnóstico de diabetes mellitus. Alguns estudos mostram haver um atraso de três a seis anos entre o início da doença e o diagnóstico, sendo por isso, muito importante que se detecte o mais cedo possível através de exame simples como a medida da glicose no sangue. Muitos pacientes quando descobrem que tem o diagnóstico da diabetes, já tem complicações crônicas da mesma, afetando a visão, os rins, os nervos, etc.
Os sinais e sintomas que podem decorrer de uma hiperglicemia ou glicose alto são: poliúria (muita sede), polidipsia (muita sede), polifagia (muita fome), perda de peso inexplicada, noctúria (vontade de urinar freqüente à noite que faz com que a pessoa tenha que interromper o sono por várias vezes), visão turva, cansaço, má cicatrização de feridas, infecções recorrentes (como exemplo candidíase), dentre outros.
A principal medida na prevenção de diabetes mellitus é a mudança de estilo de vida, que abrange a adesão a uma dieta saudável visando redução do peso corporal em pelo menos 5% nos indivíduos com sobrepeso ou obesidade, combinada com atividade física regular.
O tratamento da diabetes envolve uma equipe multiprofissional, como médico, nutricionista, enfermagem. No que se refere a alimentação, os legumes, folhas, frutas e cereais integrais agregam grande quantidade de fibras e devem ser consumidos diariamente pois estão relacionados ao melhor controle do diabetes.
Fontes:
- Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes – Edição 2024
- https://diabetes.org.br/dia-mundial-do-diabetes/
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