Perícias em Saúde Orientações para licença por motivo de doença

 

Prezados(as) Servidores(as):

 

Informamos que a partir de 16/11/2024, o canal para o esclarecimento de dúvidas sobre questões relacionadas à perícias em saúde do trabalhador será somente por meio do endereço eletrônico "to=Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo." data-mce-href="mailto:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo." data-mce-style="color: #000080;">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.".

Informamos, ainda, que os servidores da ativa deverão se dirigir primeiro à sua Seção de Pessoal, a quem caberá realizar o contato conosco. 

 

Por oportuno, ressaltamos que os atestados deverão ser enviados SOMENTE por meio do SouGov.br em até cinco dias CORRIDOS. Caso por motivo devidamente justificável o(a) servidor(a) não o encaminhe no prazo, deverá ser autuado processo de "Regularização de Frequência por Motivo de Doença".

 

Cordialmente,

 

Divisão de Perícias em Saúde do Trabalhador

PR4/CPST/DPST

 


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O Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho, e opresidente do INPI, Júlio César Moreira, assinaram no dia 28 de junho, um Acordo de Cooperação Técnica com foco na promoção da saúde e bem-estar dos servidores públicos federais. A parceria irá beneficiar os servidores das duas instituições, mas também de outras entidades federais do Rio de Janeiro.

Pelo acordo, a Coordenação de Atenção à Saúde do Trabalhador (CAST/UFRJ) irá estabelecer um Centro Avançado de Atendimento no INPI, que será referência para a realização de perícias em saúde e exames admissionais.

Além disso, o centro de atendimento irá promover a saúde ocupacional e o bem-estar de servidores e candidatos aprovados em concursos públicos, sendo um modelo colaborativo e sustentável de atendimento em saúde, especialmente para os servidores do INPI e da UFRJ. No âmbito do acordo, também será realizado estudo-piloto de atenção à saúde do servidor em modelo de telemedicina.

Atualmente, estão sendo realizadas perícias dos servidores da UFRJ que estão lotados nas unidades do centro e zona sul. Segundo a Diretora da Divisão de Perícias em Saúde do Trabalhador, Aline de Assis, a demanda tem aumentado gradativamente e o espaço também já foi utilizado para duas capacitações direcionadas a servidores da CPST/UFRJ.

Como ser atendido?

  • Enviar o atestado pelo Sougov;
  •  Perícia será agendada automaticamente para a unidade de perícias no INPI;
  •  O horário de atendimento será informado no comprovante do Sougov.

Endereço: Divisão de Saúde Ocupacional (DISAO), situada na rua Mairink Veiga, número 9, centro do Rio de Janeiro.


JANEIRO ROXO: MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO E COMBATE A HANSENÍASE

Enfermeiro Jairo Nogueira

SEPS/DAST/CPST

A hanseníase é uma doença antiga, mas ainda enfrenta preconceito e estigma na sociedade. A campanha Janeiro Roxo é um passo importante para a conscientização e desmistificação da doença, com o objetivo de reduzir os preconceitos e promover o combate eficaz.

A hanseníase é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, tendo sido identificada no ano de 1873 pelo cientista Armauer Hansen.

A principal fonte de infecção pela bactéria são indivíduos acometidos pela hanseníase não tratados que eliminam o M. leprae pelas vias aéreas superiores. A transmissão ocorre pelo contato direto pessoa a pessoa, e é facilitada pelo convívio de doentes não tratados com indivíduos susceptíveis.

O M. leprae afeta primariamente os nervos periféricos e a pele, podendo acometer também a mucosa do trato respiratório superior, olhos, linfonodos, testículos e órgãos internos, de acordo com o grau de resistência imune do indivíduo infectado. A doença cursa com neuropatia em graus variados, podendo causar incapacidades físicas e perda funcional, especialmente nas mãos, nos pés e nos olhos, que podem ser muito graves em casos com diagnóstico tardio.

A avaliação minuciosa, incluindo o exame cuidadoso das lesões cutâneas e dos nervos periféricos, na maioria dos casos será suficiente para a definição diagnóstica da hanseníase.

O diagnóstico precoce e o tratamento oportuno da hanseníase são dificultados pelo estigma e discriminação associados ao medo e à falta de conhecimento sobre a doença, além da qualificação inadequada de grande parte dos profissionais de saúde. Os objetivos primordiais do tratamento da hanseníase são a cura da infecção mediante a antibioticoterapia e a prevenção tanto das incapacidades físicas, como do comprometimento neurológico que a doença pode acarretar.

Atualmente, os países com maior detecção de casos são os menos desenvolvidos ou com superpopulação. Em 2022, o Ministério da Saúde registrou no Brasil mais de 19.000 casos novos da doença. O Brasil permanece em segundo lugar no ranking mundial em número de casos novos, o que o classifica como um país prioritário para hanseníase pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os principais sintomas da hanseníase são:

  1. Manchas de cor avermelhada ou esbranquiçada na pele ou em qualquer parte do corpo.
  2. No local ocorre diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, a dor e ao tato.
  3. Sensação de picadas, dormência ou formigamento em partes do corpo afetados.
  4. Quando o nervo de uma área é afetado, surgem dormência, fraqueza muscular e retrações (garra) dos dedos, com desenvolvimento de problemas físicos.

O tratamento da hanseníase está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS disponibiliza o tratamento e o acompanhamento dos pacientes com Hanseníase em Unidades Básicas de Saúde, não sendo necessário a internação. Ele varia de seis meses a um ano.

Após o início da medicação, o paciente irá parar de transmitir a doença. O diagnóstico precoce e o início do tratamento da hanseníase contribuem para cura, evitando a propagação e prevenindo sequelas.

Fontes:

  1. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2022.

2.https://campusvirtual.fiocruz.br

3.https://sbd.org.br/campanha/janeiroroxo


Novembro Azul imagem site e instagram da CPST

NOVEMBRO AZUL: MÊS DA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA

                                                                                  Enfermeiro Jairo Nogueira

                                                                                                                                                                                 UFRJ/PR4/CPST/DAST/SEPS

           A campanha mundial do Novembro Azul foi desenvolvida em mais de 20 países atualmente, ocorre desde 2011 no Brasil. Considerada uma das maiores na luta acerca dos cuidados com a saúde do homem, tem como principal objetivo alertar sobre o câncer de próstata.

           O câncer de próstata é o tipo de câncer mais freqüente em homens no Brasil, depois do câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento, muitos homens preferem não conversar ou procurar um médico para discutir sobre este assunto. As mulheres costumam ter o hábito desde jovens a cuidarem da sua saúde procurando um ginecologista, o que geralmente não acontece com os homens que deveriam a partir de 45 anos consultarem um profissional médico urologista no que se refere a saúde da próstata.

          A próstata é uma glândula presente nos homens localizada abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra (canal por onde passa a urina). A próstata não é responsável pela ereção nem pelo orgasmo. Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen ou esperma, líquido este que tem a função de nutrir e proteger os espermatozóides. Em homens jovens, a próstata costuma ter o tamanho de uma ameixa, mas seu tamanho aumenta com o avançar da idade.

         Dentre os fatores que podem aumentar o risco de câncer de próstata pode-se citar: idade (no Brasil a cada 10 homens diagnosticados com câncer de próstata, 9  tem mais de 55 anos); história de câncer na família (homens cujo pai ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos) tem maior chance de ter câncer de próstata; sobrepeso e obesidade (estudos demonstram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal elevado).

         Outros fatores de risco para o câncer de próstata é a pele negra. Estudos mostram que homens negros têm duas vezes mais chances de apresentar a doença do que os de pele branca, por conta do fator genético.

         Na fase inicial o câncer de próstata costuma não apresentar sintomas, porém quando presentes os mais comuns são: dificuldade de urinar, demora em começar e terminar de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite, diminuição do jato de urina, sangue na urina, etc. Esses sinais e sintomas também podem ocorrer devido a doenças benignas da próstata como  hiperplasia benigna da próstata que é um crescimento benigno da próstata que afeta mais da metade dos homens acima de 50 anos e a prostatite que é a inflamação da próstata, geralmente causada por bactérias.

         Diante de qualquer sinal ou sintoma relatado acima, os homens devem procurar imediatamente o serviço de saúde para realizar a investigação diagnóstica.

         Os exames utilizados para investigar o câncer de próstata são: 1) o toque retal onde o médico avalia tamanho, forma e textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto 2) exame de PSA (Antígeno Prostático Específico) que corresponde a uma proteína produzida na próstata. Níveis altos dessa proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas da próstata. Para ser confirmado o câncer de próstata é necessário fazer a biópsia da próstata, que consiste na retirada de um pequeno fragmento da próstata para avaliação em laboratório. A biópsia é indicada pelo médico caso seja encontrada alguma alteração no toque retal ou no PSA.

        A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao médico urologista para avaliação e direcionamento quanto aos exames necessários.

       Como forma de prevenção ao câncer de próstata é importante adotar hábitos de vida saudáveis, como: ter uma alimentação saudável, manter o peso corporal adequado, praticar atividade física regular, não fumar e evitar o consumo de bebida alcoólica.

Fontes:

  1. Câncer de próstata: vamos falar sobre isso? / Instituto Nacional de Câncer. – 2. ed. – Rio de Janeiro: INCA, 2023
  2. https://sbu-sp.org.br/publico/novembro-azul-2022-sociedade-brasileira-de-urologia-de-sp-promove-corrida-de-rua-e-caminhada-no-interior/
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